Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /membri/pensamentosandreluiz/wordpress/wp-includes/pomo/plural-forms.php on line 210
Amor e ciúme numa reflexão espírita | Pensamentos de André Luiz

Amor e ciúme numa reflexão espírita

casal_discutindo_465O ciúme voraz é o grande motivo de muitas dores morais. Em verdade, esse sentimento egoístico está presente em nossas vidas tanto quanto a dor, ou seja, quase todo ser humano sente. Toda vez que uma dor nos espicaça o ser é porque há algo errado conosco, e o

 

mesmo acontece com o ciúme: alguma coisa está errada em nós mesmos, no outro ou na relação. A expressão “o pecado do Amor” é tão absurda quanto o ilogismo: “matar por Amor”. Enquanto não formos capazes de discernir juízos opostos e continuarmos a confundi-los, não estaremos em condições de reformular nossa concepção do legítimo sentido do Amor.
Uma criatura que ama não agride e nem fere o ser amado, que é para ela objeto de veneração. O ciúme não procede do Amor, mas do apego animal ao plano sensorial. O animal é que ataca e fere por ciúme, nunca o homem, pois, nele, o Amor se manifesta em ternura, adoração e consciência do valor do ser amado. As criaturas de sensibilidade humana não se deixam arrastar pelas paixões, que pertencem ao plano dos instintos.
Luiz de Camões já dizia que o Amor é um fogo que arde sem se ver. Preocupados com o Amor humano, psicólogos e filósofos até hoje se interessam, quase que exclusivamente, por essa forma lírica e dramática do Amor entre duas criaturas. A Psicanálise, nos primórdios da teoria freudiana, colocou o problema do Amor na dimensão do patológico. Em verdade, Freud teve de entrar no estudo e na pesquisa do Amor pelo subsolo da psicopatologia. O aspecto patológico é o mais dramático do Amor e o que mais toca o interesse humano. “O Amor é a força mais abstrata e, também, a mais poderosa que o mundo possui,” dizia Mahtama Gandhi.
Na questão 938-a, de “O Livro dos Espíritos”, aprendemos o seguinte: “A natureza deu ao homem a necessidade de amar e de ser amado. Um dos maiores gozos que lhe são concedidos na Terra é o de encontrar corações que com o seu simpatizem”. O Amor deve ser o objetivo excelso no roteiro humano para a conquista da paz na sua expressão apoteótica. Porém, diversas vezes, o nosso sentimento é meramente desejar, e tão-somente com o “desejar”, desfiguramos, instintivamente, os mais promissores projetos de vida.
Nos dias de hoje, fala-se e escreve-se muito sobre sexo e pouco sobre Amor. Certamente, porque esse sentimento não se deixa decifrar, repelindo toda tentativa de definição. Por isso, a poesia, campo mítico por excelência, encontra, na metáfora, a tradução melhor da paixão, como se esta fosse o Amor. O desenvolvimento dos centros urbanos criou a “síndrome da multidão solitária”. As pessoas estão lado a lado, mas suas relações são de contiguidade.
Ainda em O livro dos Espíritos encontramos na questão 911 o seguinte questionamento: “Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las? “Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios. Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como “querem”. Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em conseqüência de sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir. Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.”
Quando sofremos uma paixão qualquer, embora seu afloramento seja espontâneo, involuntário, dado o automatismo que opera em nós, podemos, por nossa vontade, não consentir em seus efeitos e reter muitos dos movimentos aos quais ela dispõe o corpo. Por exemplo, se a cólera faz levantar a mão para bater, a vontade pode comumente retê-la; se o medo incita as pernas a fugir, a vontade pode detê-las, e assim por diante.
Eis, portanto, uma constatação simples, porém altamente relevante para o controle das paixões: sustar os seus efeitos maléficos sobre as coisas e pessoas. Isso está em nosso poder, desde que tenhamos vontade firme e discernimento moral para reconhecer quais os efeitos bons e quais os ruins.
O legítimo Amor é o convite para sair de si mesmo. Se a pessoa for muito centrada em si mesma, não será capaz de ouvir o apelo do outro. Isso supõe a preocupação de que a outra pessoa cresça e se desenvolva como ela é, e não como queiramos que ela seja. O Amor representa a liberdade, e não o psicótico sentimento de posse (paixão exacerbada). É a lei de atração e de todas as harmonias conhecidas, sendo força inesgotável que se renova sem cessar e enriquece, ao mesmo tempo, quem dá e quem recebe.

You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed.You can leave a response, or trackback from your own site.

Deixe uma resposta

  • Livro de Visitas

  • Suicídio não

  • Musica Espirita

  • Musicas e Preces

  • Audiobook – Tudo Passa – Chico Xavier

  • Filmes Espiritas

  • Audiobooks

    Livros e Preces Espiritas para ouvir enquanto te ocupas de outras tarefas no teu pc.
  • Passos da Vida de Chico Xavier

  • Amorterapia

  • Evangelho no Lar

  • Espírito e matéria – Livro dos Espiritos

  • Das relações além tumulo – Livro dos Espiritos

  • Escolha das provas – Livro dos Espíritos

  • Evangelho Segundo Espiritismo – PARTE 01

  • ENCONTRO DE LUZ

  • CHICO XAVIER – O HOMEM QUE FALAVA COM ESPIRITOS

  • CURA ESPIRITUAL – Livro de Chico Xavier – Andre Luiz

  • Evangelho segundo o espiritismo

  • Causas atuais das afliçoes

  • Tags

  • Theme Credit


Warning: count(): Parameter must be an array or an object that implements Countable in /membri/pensamentosandreluiz/wordpress/wp-content/plugins/seo-wordpress/seo-rewritetitle-class.php on line 17