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Em Busca da Verdade (Reencarnação, Gravidez e Aborto) | Pensamentos de André Luiz

Em Busca da Verdade (Reencarnação, Gravidez e Aborto)

nenemO aborto é um ato criminoso, é um assassinato covarde contra um ser ainda indefeso, que está simplesmente pedindo abrigo e compaixão para continuar o seu ciclo evolutivo. Não existem desculpas ou argumentos para justificar esse erro, salvo os casos em que ocorre pelo desequilíbrio do

espírito reencarnante, que não possui condições ou merecimento de renascer.

Oxalá chegará o dia em que os irmãos da Terra entenderão o verdadeiro valor da vida, recebendo de coração aberto os irmãos que voltam a luta, rumo a redenção.

Falamos inicialmente sobre a reencarnação para que os leitores pudessem refletir sobre a grandiosidade da vida e o esforço que é realizado pela espiritualidade durante a gravidez.

O aborto é uma infração grave diante das leis divinas e as conseqüência desse ato são sempre desastrosas.

  1. Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?

“Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.”

Allan Kardec – O Livro dos Espíritos

Vamos citar alguns exemplos de fatores que levam ao Aborto:

– Marginalização da mulher – Embora a sociedade esteja bem mais flexível sobre o assunto mãe solteira, ainda existe preconceito em algumas famílias que ameaçam até o abandono. Embora seja uma situação desagradável, não é motivo para realização do aborto, e se o ato for consumado todos que participaram terão sua cota de responsabilidade, embora a maior delas seja da mãe, que não cumpriu o dever sagrado que lhe foi confiado.

– Condições Financeiras – São inúmeros os casos em que os pais são auxiliados a prover materialmente o filho. quantas vezes um emprego aparece, algum familiar ajuda, etc, Deus, que é infinito em sua abundancia, a ninguém desampara.

Muitas vezes o filho possui um bom Karma e por isso atrairá para a família diversas oportunidades de crescimento material, espiritual ou ambos. Tenha certeza – Deus não vai desampará-los na criação dos filhos. Se, em ultimo caso, a família não puder alimentar e amparar o filho então que ele seja encaminhado à instituições até que a situação seja amenizada.

– Posição Social – Muitas mulheres que acompanham homens importantes têm medo de perder o destaque e o seu companheiro por causa da gravidez. É lamentável se a mulher optar sozinha ou com a concordância do companheiro no assassinato do rebento, porque ambos assumirão um grande debito com a justiça divina. Devido a brecha espiritual que esse ato provoca, muitas mulheres acabam perdendo o companheiro e a razão, pois a culpa cria brechas para a obsessão do espírito abortado ou outros que se aproximam(falaremos mais sobre esse assunto).

– Aproveitar a Vida – Reflitam… Exterminar a oportunidade da volta de um espírito por um motivo egoísta com esse….. Pode ter certeza que com o filho você aproveitaria a vida de forma diferente, com muito mais alegria. A culpa o seguirá como uma sombra durante toda a sua “proveitosa” vida.

Se não descambam para a delinqüência do aborto, na maioria das vezes são trabalhadores desprevenidos que preferem poupar o suor, na fome de reconforto imediatista. Infelizmente para eles, porém, apenas adiam realizações sublimes, às quais deverão fatalmente voltar, porque há tarefas e lutas em família que representam o preço inevitável de nossa regeneração. Desfrutam a existência, procurando inutilmente enganar a si mesmos, no entanto, o tempo espera-os, inexorável, dando-lhes a conhecer que a redenção nos pede esforço máximo. Recusando acolhimento a novos filhinhos, quase sempre programados para eles antes da reencarnação, emaranham-se nas futilidades e preconceitos das experiências de subnível, para acordarem, depois do túmulo, sentindo frio no coração…

Ação e Reação – Chco Xavier

– Abandono do Companheiro – Muitas mulheres têm medo de criar seus filhos sozinhas, contudo, em quantos casos temos nos filhos os companheiros para as noites de solidão ou o auxilio nos momentos mais difíceis.

Para muitas mães os filhos são a força motriz para vencerem na vida, superarem seus medos e não desistir. A mulher que se torna mãe transforma-se para nunca mais ser a mesma, pois de forma inexplicável o Criador toca o seu coração.

– Risco de Vida para a Mãe – Deixamos esta resposta para Allan Kardec:

  1. Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?

“Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.”

Um instrutor espiritual nos fala um pouco mais sobre o aborto no livro Missionários da Luz

Em razão disto – prosseguiu ele –, o aborto muito raramente se verifica obedecendo a causas de nossa esfera de ação. Em regra geral, origina-se do recuo inesperado dos pais terrestres, diante das sagradas obrigações assumidas ou aos excessos de leviandade e inconsciência criminosa das mães, menos preparadas na responsabilidade e na compreensão para este ministério divino. Entretanto, mesmo aí, encontrando vasos maternais menos dignos, tudo fazemos, por nossa vez, para opor-lhes resistência aos projetos de fuga ao dever, quando essa fuga representa mero capricho da irresponsabilidade, sem qualquer base em programas edificantes.

Claro, porém, que a nossa interferência no assunto, em se tratando de luta aberta contra nossos amigos reencarnados, transitoriamente esquecidos da obrigação a cumprir, tem igualmente os seus limites. Se os interessados, retrocedendo nas decisões espirituais, perseveram sistematicamente contra nós, somos compelidos a deixá-los entregues à própria sorte. Daí, a razão de existirem muitos casais humanos, absolutamente sem a coroa dos filhos, visto que anularam as próprias faculdades geradoras. Quando não procederam de semelhante modo no presente, sequiosos de satisfação egoística, agiram assim, no passado, determinando sérias anomalias na organização psíquica que lhes é peculiar. Neste último caso, experimentam dolorosos períodos de solidão e sede afetiva, até que refaçam, dignamente, o patrimônio de veneração que todos nós devemos às leis de Deus

O abandono do filho que acaba de nascer é menos grave diante das leis espirituais que o aborto, contudo, isso não se aplica nos casos de desencarne por falta de cuidados. Não estamos estimulando esse ato, que também é abominável, mas, devemos desestimular de qualquer forma o ato homicida do Aborto.

O Aborto pode ser realizado de duas formas distintas: Consciente e Inconsciente.

Aborto Consciente

O aborto consciente é o mais agressivo, a mãe intervém de forma deliberada para exterminar o filho, pode ser realizado através de remédios, médicos inescrupulosos ou outras formas

No aborto consciente o espírito recebe um choque quando desligado abruptamente da mãe, é muito parecido com os desencarnes em tragédias. Nesses casos o espírito volta a forma que tinha antes de tentar reencarnar e na maioria das vezes têm alguma consciência do que está acontecendo.

Se o espírito já tiver alcançado um pouco de compreensão e perdão no coração então ele não se voltará contra a mãe que o expulsou, agora, se ele decidir se vingar (é o que ocorre na maioria das vezes) então…. temos um grandioso problema. Como será visto no tópico sobre as conseqüências do aborto, a mãe abre uma janela para a influencia do astral inferior, principalmente para o espírito que ele expulsou.

Não são raros os casos de possessão pelo espírito abortado, o remorso e culpa pelo ato cometido quebram as barreiras de proteção espiritual e deixam livro o caminho para os que desejam fazer o mal.

A loucura, doenças incuráveis, comprometimentos físicos e até o desencarne podem ter como causa o Aborto Consciente.

Aborto Inconsciente

O aborto inconsciente acontece pelo desregramento ou rejeição da mãe, que pode se negar a receber o filho e criar um ambiente inapropriado para sua formação.

Temos casos de mulheres que não seguem as restrições necessárias para uma gravidez saudável e acabam expelindo os filhos, mortos pela irresponsabilidade e egoísmo.

No livro Evolução em Dois Mundos (Chico Xavier) André Luiz nos fala sobre o alcance que a rejeição da mãe pode acarretar:

Em contrário, há, por exemplo, os casos em que a mulher, por recusa deliberada à gravidez de que já se acha possuída, expulsa a entidade reencarnante nas primeiras semanas de gestação, desarticulando os processos celulares da constituição fetal e adquirindo, por semelhante atitude, constrangedora dívida ante o Destino.

Quando ocorre o aborto insconsciente as equipes reencarnacionistas recolhem o filho rejeitado, ele é levado para um hospital onde receberá o devido tratamento, contudo, nada impede que ao despertar sinta um ódio descontrolado e acabe obsediando a mãe.

As duas formas são consideradas como assassinato pela justiça divina e estão sujeitas as conseqüências que falaremos no próximo tópico.

No livro Missionários da Luz temos um exemplo de aborto inconsciente:

– Isto mesmo – prosseguiu o interlocutor –. Enquanto os desequilíbrios se localizam na esfera paternal ou procedem da influência de entidades malignas, simplesmente, há recursos a interpor; no entanto, se a desarmonia parte do campo materno, é muito difícil estabelecer proteção eficiente. A pobre criatura, por duas vezes sucessivas, provocou o aborto inconsciente pelo excesso de

leviandades e, atualmente, será vítima das próprias irreflexões pela terceira vez, segundo parece. Debalde temos oferecido o socorro de que podemos dispor. A infeliz deixou-se empolgar pela idéia de gozar a vida e irmanou-se a entidades desencarnadas da pior espécie, que, para acentuar os seus planos sombrios, separaram- na do próprio companheiro, ansiosas por lhe precipitarem o coração na esfera das emoções baixas.

..

– Infelizmente – disse um deles ao chefe – a situação é muito grave. É impossível prosseguir em nosso esforço de assistência, com o êxito desejável. Nossa irmã afunda-se, cada vez mais, nos desequilíbrios destruidores. Unindo-se voluntariamente – e indicou as entidades viciosas que a cercavam – a estes adversários infelizes, entrega-se, agora, a prazeres e abusos de toda sorte.

Seus desvios sexuais, nos últimos dias, têm sido lastimáveis, e enorme é a quantidade de alcoólicos, aparentemente inofensivos, de que tem feito consumo sistemático. Aliados semelhantes distúrbios às vibrações desordenadas do plano mental, vemos que a posição de Volpini é insustentável, não obstante nossos melhores esforços de socorro.

No mesmo livro nos é relatado o processo de desligamento do espírito reencarnante:

Apuleio aproximou-se e retirou Volpini, que a ela se abraçava como criança semiconsciente. Em seguida, vi-o aplicar passes magnéticos em toda a região uterina, empregando infinito cuidado.

Retomando Volpini, que confiara às minhas mãos, para poder

operar com eficiência, falou-me, calmo Retiramo-nos conduzindo o companheiro, prematuramente desligado, a uma organização socorrista:

A Pílula do Dia Seguinte

Conforme foi explicado nos tópicos sobre Reencarnação, o espírito é ligado ao óvulo antes da fecundação, ou seja, no momento que ocorre a fecundação já existe um espírito ligado magneticamente à mãe.

A pílula do dia seguinte, quando ingerida e atuando sobre o óvulo fecundado é um aborto CONSCIENTE, pois já existia um espírito ligado à mãe.

Conseqüências do Aborto

  1. Que conseqüências tem para o Espírito o aborto?

“É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”

Allan Kardec – O Livro dos Espíritos

O aborto não cria uma brecha espiritual para o contato com a espiritualidade inferior, ele cria uma JANELA!!!

Não podemos afirmar que todas as pessoas que praticam o aborto ficam obsediadas, contudo, ela se torna extremamente suscetível a receber a aproximação de um dos seguintes grupos do astral inferior:

 

  • Grupos de Obsessores que se acham no direito de fazer justiça. No livro Ação e Reação (Chico Xavier) temos um exemplo do que esses irmãos podem fazer com espíritos que baixam sua vibração por causa da culpa e entram na sua faixa vibratória.
  • O espírito abortado. Se o espírito que foi expulso do ventre da mãe não consegue perdoá-la a situação fica muito complicada, pois o canal entre esse espírito e a mãe é livre. Nesses casos temos quase sempre a obsessão complexa, que podem levar a possessão, loucura e até ao desencarne.
  • O espírito abortado também pode se vincular aos grupos de espíritos do astral inferior especializados na arte da obsessão;

Em alguns casos é permitida a intercessão da espiritualidade, contudo, nem sempre é possível a reversão da obsessão. Em alguns somente o tempo pode amenizar o ódio e permitir que as correntes do amor voltem a soprar nesses corações.

A mulher que pratica o aborto cria dois débitos espirituais, o primeiro é com o espírito que ela assassinou no seu útero e o segundo é com a justiça divina, pois não honrou o sublime compromisso que Deus lhe solicitou.

Não basta ter outro filho para livrar a consciência do erro cometido, pois isso só ajusta as contas com aquele que você rejeitou, ainda existe o débito com a justiça divina, que poderá ser quitado através de cotas de amor e misericórdia ou dor e sofrimento.

Caberá ao espírito decidir qual caminho deseja percorrer: batalhando pela melhora interior, lutando contra suas tendências inferiores e buscando ajudar a todos estará escolhendo o caminho do amor, enquanto a preguiça, inércia e a repetição dos erros levam o espírito à dor, onde “Haverá choro e ranger de dentes…”

Não imaginem que abortar agora e ter o filho depois é considerado uma troca justa aos olhos de Deus, porque não é!!! IRMÃOS!!! Não é assim que funciona!!! Não somos nós que escolhemos a hora de ser pais, podemos influenciar no momento mais adequado, mas a volta do espírito é a expressão da vontade do Criador, que deseja que seu querido filho cresça e dilate seus olhos para a eternidade.

Retiramos vários trechos dos livros de André Luiz e Narci Castro de Souza sobre as inúmeras conseqüências do aborto, contudo, todas elas têm a culpa (consciente ou inconsciente) como força motriz do sofrimento. Ela acompanhará o espírito materno até o último suspiro na Terra e também após a morte, onde o ato do aborto será repetido em sua tela mental, até que se arrependa e alcance o nível vibratório mínimo para ser resgatada pelas equipes espirituais responsáveis..

Quando falamos de culpa consciente ou inconsciente estamos falando sobre espíritos mais ou menos conscientes do erro cometido, as mães que são espíritos mais sensíveis e evoluídos têm maior consciência do erro, já as menos evoluídas são menos conscientes. O peso da culpa acompanha as duas, na verdade a VIBRACAO da culpa acompanha as duas, criando uma psicosfera propicia para relembrar inúmeras vezes o erro cometido e permitir a aproximação de espíritos do astral inferior.

Um bom exemplo de onde pode chegar a obsessão que o espírito materno sofre quando o filho não a perdoa pode ser encontrado no livro Perguntas e Respostas Sobre a Vida (Narci Castro de Souza). O espírito obsediou as pessoas que lhe eram próximas e através de uma hemorragia interna foi a enfraquecendo até quase a morte. Através de uma prece sincera a mãe solicitou ao espírito uma nova oportunidade, tentando explicar o motivo que a levou ao ato extremo, conseguindo convencer o espírito a situação foi revertida.

No livro Nos Domínios da Mediunidade o instrutor espiritual mostra um exemplo do que pode acontecer com as mães que abortam:

Você examina o assunto com acertado critério. Nossa amiga, na equipe doméstica, é um enigma para os familiares. Moça de notável procedência, possui belas aquisições culturais, entretanto, sempre se comporta de modo chocante, evidenciando desequilíbrios ocultos. A princípio, compareciam a insatisfação e a melancolia ocasionando crises de nervos e distúrbios circulatórios.

Doente, desde a puberdade, em vão opinaram clínicos de renome

sobre o caso, até que um cirurgião, crendo-a prejudicada pó desarmonias da tireóide, submeteu-a a delicada intervenção, da qual saiu com seus padecimentos inalterados. Logo após, conheceu o cavalheiro sob nossa observação, que a desposou convencido de que o matrimônio lhe constituiria renovação salutar. Ao invés disso, porém, a situação se lhe agravou. A gravidez cedo se verificou, consoante a planificação de serviço, traçada na Vida Superior. Nossa irmã doente deveria receber o perseguidor nos braços maternos, afagando-lhe a transformação e auxiliando-lhe a aquisição de novo destino, mas, sentindo-lhe a aproximação, recolheu-se a insopitável temor, adiando o trabalho que lhe compete.

Impermeável às sugestões da própria alma, provocou o aborto com rebeldia e violência. Essa frustração foi a brecha que favoreceu mais ampla influência do adversário invisível no círculo conjugal. A pobre criatura passou a sofrer multiplicadas crises histéricas, com súbita aversão pelo marido. Principalmente à noite, é colhida, de assalto, por fenômenos de sufocação e de angústia, amargurando o consorte desolado. Médicos foram trazidos, no entanto os hipnóticos foram empregados em vão… Em franca demência, a enferma foi conduzida à casa de saúde, todavia, a insulina e o electrochoque não lhe solucionaram o problema.

Presentemente, atravessa um período de repouso em família, deliberando o esposo experimentar o concurso do Espiritismo. Enquanto Silva e Clementino procuravam sossegar a médium e o comunicante, reunidos numa simbiose de extremo desespero,

Hilário e eu continuávamos famintos de esclarecimento maior.

– E se ela conseguisse nova maternidade? – inquiriu meu colega, estudioso.

– Sim – concordou Áulus, convicto –, semelhante reconquista ser-lhe-á uma bênção, contudo, pela trama de sentimentos contraditórios em que se emaranhou, na fuga das obrigações que lhe cabem, não pode receber, de pronto, esse privilégio.

Ação e Reação (Chico Xavier)

E o aborto provocado, Assistente? – inquiriu Hilário, sumamente interessado.

– Diante da circunspecção com que a sua palavra reveste o assunto, é de se presumir seja ele falta grave…

– Falta grave?! Será melhor dizer doloroso crime. Arrancar uma criança ao

materno seio é infanticídio confesso. A mulher que o promove ou que venha a

coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se geralmente a dolorosas enfermidades, quais sejam a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino, a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais, muita vez, desencarna, demandando o Além para responder, perante a Justiça Divina, pelo crime praticado. É, então, que se reconhece rediviva, mas doente e infeliz, porque, pela incessante recapitulação mental do atovabominável, através do remorso, reterá por tempo longo a degenerescência das forças genitais.

Evolução em Dois Mundos (Chico Xavier)

Reconhecendo-se que os crimes do aborto provocada criminosamente surgem, em esmagadora maioria, nas classes mais responsáveis da comunidade terrestre, como identificar o trabalho expiatório que lhes diz respeito, se passam quase totalmente despercebidas da justiça humana?

— Temos no Plano Terrestre cada povo com o seu código penal apropriado à evolução em que se encontra; mas, considerando o Universo em sua totalidade como Reino Divino, vamos encontrar o Bem do Criador para todas as criaturas, como Lei básica, cujas transgressões deliberadas são corrigidas no próprio infrator, com o objetivo natural de conseguir-se, em cada círculo de trabalho no Campo Cósmico, o máximo de equilíbrio o com respeito máximo aos direitos alheios, dentro da mínima pena.

Atendendo-se, no entanto, a que a Justiça Perfeita se eleva, indefectível, sobre o Perfeito Amor, no hausto de Deus “em nos que movemos e existimos”, toda reparação, perante a Lei básica a que nos reportamos, se realiza em termos de vida eterna e não segundo a vida fragmentária que conhecemos na encarnação humana, porqüanto, uma existência pode estar repleta de acertos e desacertos, méritos e deméritos e a Misericórdia do Senhor preceitua, não que o delinqüente seja flagelado, com extensão indiscriminada de dor expiatória, o que seria volúpia de castigar nos tribunais do destino, invariavelmente regidos pela Eqüidade Soberana, mas sim que o mal seja suprimido de suas vítimas, com a possível redução do sofrimento.

Desse modo, segundo o princípio universal do Direito Cósmico a expressar-se, claro, no ensinamento de Jesus que manda conferir “a cada um de acordo com as próprias obras”, arquivamos em nós as raízes do mal que acalentamos para extirpá-las à custa do esforço próprio, em companhia daqueles que se no afinem à faixa de culpa, com os quais, perante a Justiça Eterna, os nossos débitos jazem associados.

Em face de semelhantes fundamentos, certa romagem na carne, entremeada de créditos e dívidas, pode terminar com aparências de regularidade irrepreensível para a alma que desencarna, sob o apreço dos que lhe comungam a experiência, seguindo-se de outra em que essa mesma criatura assuma a empreitada do resgate próprio, suportando nos ombros as conseqüências das culpas contraídas diante de Deus e de si mesma, a fim de reabilitar-se ante a Harmonia Divina, caminhando, assim, transitoriamente, ao lado de Espíritos incursos em regeneração da mesma espécie.

É dessa forma que a mulher e o homem, acumpliciados nas ocorrências do aborto delituoso, mas principalmente a mulher, cujo grau de responsabilidade nas faltas dessa natureza é muito maior, à frente da vida que ela prometeu honrar com nobreza, na maternidade sublime, desajustam as energias psicossomáticas, com mais penetrante desequilíbrio do centro genésico, implantando nos tecidos da própria alma a sementeira de males que frutescerão, mais tarde, em regime de produção a tempo certo.

Isso ocorre não somente porque o remorso se lhes entranhe no ser, à feição de víbora magnética, mas também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações de angústia e desespero e, por vezes, de revolta e vingança dos Espíritos que a Lei lhes reservara para filhos do próprio sangue, na obra de restauração do destino.

No homem, o resultado dessas ações aparece, quase sempre, em existência imediata àquela na qual se envolveu em compromissos desse jaez, na forma de moléstias testiculares, disendocrinias diversas, distúrbios mentais, com evidente obsessão por parte de forças invisíveis emanadas de entidades retardatárias que ainda encontram dificuldade para exculpar-lhes a deserção.

Nas mulheres, as derivações surgem extremamente mais graves. O aborto provocado, sem necessidade terapêutica, revela-se matematicamente seguido por choques traumáticos no corpo espiritual, tantas vezes quantas se repetir o delito de lesa-maternidade, mergulhando as mulheres que o perpetram em angústias indefiníveis, além da morte, de vez que, por mais extensas se lhes façam as gratificações e os obséquios dos Espíritos Amigos e Benfeitores que lhes recordam as qualidades elogiáveis, mais se sentem diminuídas moralmente em si mesmas, com o centro genésico desordenado e infeliz, assim como alguém indebitamente admitido num festim brilhante, carregando uma chaga que a todo instante se denuncia.

Dessarte, ressurgem na vida física, externando gradativamente, na tessitura celular de que se revestem, a disfunção que podemos nomear como sendo a miopraxia do centro genésico atonizado, padecendo, logo que reconduzidas ao curso da maternidade terrestre, as toxemias da gestação. Dilapidado o equilíbrio do centro referido, as células ciliadas, mucíparas e inter-calares não dispõem da força precisa na mucosa tubária para a condução do óvulo na trajetória endossalpingeana, nem para alimentá-lo no impulso da migração por deficiência hormonal do ovário, determinando não apenas os fenômenos da prenhez ectópica ou localização heterotópica do ovo, mas também certas síndromes hemorrágicos de suma importância, decorrentes da nidação do ovo fora do endométrio ortotópico, ainda mesmo quando já esteja acomodado na concha uterina, trazendo habitualmente os embaraços da placentação baixa ou a placenta prévia hemorragipara que constituem, na parturição, verdadeiro suplício para as mulheres portadoras do órgão germinal em desajuste.

Enqüadradas na arritmia do centro genésico, outras alterações orgânicas aparecem, flagelando a vida feminina como sejam o descolamento da placenta eutópica, por hiperatividade histolítica da vilosidade corial; a hipocinesia uterina, favorecendo a germicultura do estreptococo ou do gonococo, depois das crises endometríticas puerperais; a salpingite tubercuksa; a degeneração cística do córto; a salpingooforite, em que o edema e o exsudato fibrinoso provocam a aderência das pregas da mucosa tubária, preparando campo propício às grandes inflamações anexiais, em que o ovário e a trompa experimentam a formação de tumores purulentos que os identificam no mesmo processo de desagregação; os síndromes circulatórios da gravidez aparentemente normal, quando a mulher, no pretérito, viciou também o centro cardíaco, em conseqüência do aborto calculado e seguido por disritmia das forças psicossomáticas que regulam o eixo elétrico do coração, ressentindo-se, como resultado, na nova encarnação e em pleno surto de gravidez, da miopraxia do aparelho cardiovascular, com aumento da carga plasmática na corrente sangüínea, por deficiência no orçamento hormonal, daí resultando graves problemas da cardiopatia conseqüente.

Temos ainda a considerar que a mulher sintonizada com os deveres da maternidade na primeira ou, às vezes, até na segunda gestação, quando descamba para o aborto criminoso, na geração dos filhos posteriores, inocula automaticamente no centro genésico e no centro esplênico do corpo espiritual as causas sutis de desequilíbrio recôndito, a se lhe evidenciarem na existência próxima pela vasta acumulação do antígeno que lhe imporá as divergências sangüíneas com que asfixia, gradativamente, através da hemólise, o rebento de amor que alberga carinhosamente no próprio seio, a partir da segunda ou terceira gestação, porque as enfermidades do corpo humano, como reflexos das depressões profundas da alma, ocorrem dentro de justos períodos etários.Além dos sintomas que abordamos em sintética digressão na etiopatogenia das moléstias do órgão genital da mulher, surpreenderemos largo capítulo a ponderar no campo nervoso, à face da hiperexcitação do centro cerebral, com inquietantes modificações da personalidade, a ralarem, muitas vezes, no martirológio da obsessão, devendo-se ainda salientar o caráter doloroso dos efeitos espirituais do aborto criminoso, para os ginecologistas e obstetras delinqüentes.

Perguntas e Respostas Sobre a Vida – Narcí Castro de Souza

Quais as conseqüências para quem pratica um aborto? – perguntou outro assistente.

Se o espírito que vê frustrada a sua possibilidade de reencarnar for um espírito de pouca evolução pode ficar muito revoltado com a recusa daquela que seria sua mãe e desenvolver um sentimento de ódio e vingança. Em decorrência do ato criminoso praticado pela mulher, ela fica carmicamente a mercê deste espírito. Esta vingança vai desde uma obsessão à tentativa de exterminar–lhe a vida. Sobre as conseqüências físicas, a mulher pode ficar estéril se houver um processo inflamatório grave. Se a prática do aborto for repetida, em vidas futuras esta mulher pode renascer estéril e sofrer a frustração de não conseguir gerar um filho. Também ao retornar ao mundo espiritual poderá ser assediada pelos espíritos que tenha rechaçado, sofrendo perseguições dos mesmos.Outra conseqüência para que valorize a vida, será receber em seu ventre um espírito que tenha cometido suicídio em vida anterior e, em decorrência do suicídio, é comum não conseguir ultrapassar a primeira infância, desencarnando nos primeiros anos de vida, e isto consistirá em experiência dolorosa mas redentora para esta mulher.

Os Cúmplices do Aborto

A maior culpada pelo aborto (consciente ou inconsciente) é a mãe, que tem a responsabilidade de ser o canal sagrado para a volta do espírito à carne.

Porém, enganam-se os que acham que ela é única que terá que acertar contas com a justiça divina, TODOS os que participaram incentivando ou se omitindo e permitiram que o ato se consumasse vão contrair débitos cármicos.

Podemos citar como cúmplices o companheiro que incentiva o crime, o irmão ou irmã que ajuda na decisão, o pai ou mãe que não tenta dissuadir a filha e, principalmente o médico ou responsável pelo aborto.

Existem exceções:

  • Quando o aborto é necessário para preservar a vida da mãe.
  • Algumas vezes o pai é OBRIGADO a levar a filha para fazer o aborto, pois se assim não fosse ela poderia se matar ou realizar um ato insano para abortar. O que imaginar para esse pai, que tudo tenta para dissuadi-la, mas se vê entre a possibilidade da filha exterminar a vida.

No livro Nosso Lar (Chico Xavier) temos um exemplo de uma aborteira no plano espiritual.

Esta mulher, por enquanto, não pode receber nosso socorro.

Trata-se de um dos mais fortes vampiros que tenho visto até hoje.

É preciso entregá-la à própria sorte.

Senti-me escandalizado. Não seria faltar aos deveres cristãos

abandonar aquela sofredora ao azar do caminho? Narcisa, que me

pareceu compartilhar da mesma impressão, adiantou-se suplicante:

– Mas, Irmão Paulo, não há um meio de acolhermos essa miserável

criatura nas Câmaras?

– Permitir essa providência – esclareceu ele -, seria trair minha

função de vigilante.

E indicando a mendiga que esperava a decisão, a gritar impaciente,

exclamou para a enfermeira:

– Já notou, Narcisa, alguma coisa além dos pontos negros?

Agora, era minha instrutora de serviço que respondia negativamente.

– Pois vejo mais – respondeu o Vigilante-Chefe.

Baixando o tom de voz recomendou:

– Conte as manchas pretas.

Narcisa fixou o olhar na infeliz e respondeu, após alguns instantes:

– Cinqüenta e oito.

O Irmão Paulo, com a paciência dos que sabem esclarecer com amor, explicou:

– Esses pontos escuros representam cinqüenta e oito crianças assassinadas ao nascerem. Em cada mancha vejo a imagem mental de uma criancinha aniquilada, umas por golpes esmagadores, outras por asfixia. Essa desventurada criatura foi profissional de ginecologia. A pretexto de aliviar consciências alheias, entregavase a crimes nefandos, explorando a infelicidade de jovens inexperientes.

A situação dela é pior que a dos suicidas e homicidas, que, por vezes, apresentam atenuantes de vulto.

Resgatando o Débito Contraído com o Aborto

Para melhorar a própria situação, que deve fazer a mulher que se reconhece, na atualidade, com dívidas no aborto provocado, antecipando-se, desde agora, no trabalho da sua própria melhoria moral, antes que a próxima existência lhe imponha as aflições regenerativas?

– Sabemos que é possível renovar o destino todos os dias.

Quem ontem abandonou os próprios filhos pode hoje afeiçoar-se aos filhos alheios, necessitados de carinho e abnegação.

O próprio Evangelho do Senhor, na palavra do Apóstolo Pedro, adverte-nos quanto à necessidade de cultivarmos ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobre a multidão de nossos males

Evolução em Dois Mundos – Chico Xavier

Deus não é o carrasco impiedoso ou o justiceiro maquiavélico, embora não consigamos entender os motivos das dores, angustias e dificuldades que passamos, podem acreditar, existe uma lição, um aprendizado, uma reflexão, enfim, uma oportunidade de crescimento em cada desafio da vida.

É possível resgatar qualquer débito através do amor e da caridade, contudo, a preguiça e a acomodação espiritual fazem acordar, em algum momento, os gigantes internos, responsáveis pelo aprendizado espiritual.

Se um dia alguém realizou o Aborto ele poderá resgatar esse erro através do auxilio às crianças órfãs, ou apoio a mães que não tem como criar o filho, etc, revertendo possíveis abortos ele também pode quitar o débito contraído.

No entanto, a maioria de nós quer orar, pedir, chorar e fazer trocas no momento que a justiça nos cobra o débito que em algum lugar do passado cometemos e, por pura ignorância achamos que não seriamos cobrados.

Se o irmão ou irmã participou de um aborto ou o executou e deseja revertar a culpa que invade o seu coração então busque de corpo e alma a reparação do erro através do auto-aprimoramento espiritual e auxilio ao próximo.

Isso vale para qualquer erro, podemos nesta vida, através de nossa vontade transformar um desfiladeiro espinhento em uma ponte radiosa de luz. Acordem irmãos, despertem para o Cristo Interno que existe em cada um de vocês.

No livro Ação e Reação o instrutor espiritual nos fala sobre como podemos reverter a ação do aborto.

– E como se recuperará dos lamentáveis acidentes dessa ordem?

O Assistente pensou por momentos rápidos e acrescentou:

– Imaginem vocês a matriz mutilada ou deformada, na mesa da cerâmica.

Decerto que o oleiro não se utilizará dela para a modelagem de vaso nobre, mas aproveitar-lhe-á o concurso em experimentos de segunda e terceira classe… A mulher que corrompeu voluntariamente o seu centro genésico receberá de futuro almas que viciaram a forma que lhes é peculiar, e será mãe de criminosos e suicidas, no campo da reencarnação, regenerando as energias sutis do perispírito, através do sacrifício nobilitante com que se devotará aos filhos torturados e infelizes de sua carne, aprendendo a orar, a servir com nobreza e a mentalizar a maternidade pura e sadia, que acabará reconquistando ao preço de sofrimento e trabalho justos…

Rosana Reis

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